A expressão arte rupestre, também chamada de arte parietal, é etimologicamente derivada do latim “rupes = rocha” e refere-se aos testemunhos gráficos das sociedades do passado, deixados sobre as paredes e tetos de cavernas, abrigos-sob-rocha ou lajes a céu aberto.
Considera-se arte rupestre como uma forma de comunicação através de convenções, ou seja, um tipo de linguagem simbólica organizada; uma estratégia de se relacionar com as pessoas através do tempo. Vialou (1999; 2000) destaca que a arte rupestre é uma marca muito importante da originalidade simbólica, que se reflete e se define na extensão territorial em que ocorre. Assim, as pinturas e gravuras espelham a identidade cultural da sociedade que as fez, tratando-se de uma expressão da consciência simbólica coletiva. (Parellada, 2015)
No Paraná, a arte rupestre tem sido encontrada em vários municípios da região, todas nas paredes da formação arenítica Furnas, ao longo da Escarpa Devoniana. A maior parte dos sítios arqueológicos cadastrados nestas regiões, são em abrigos-sob-rocha, cavernas areníticas e em algumas paredes a céu aberto.
(Disponível em <https://refugiodascurucacas.com.br/arqueologia-da-regiao> Acesso em 20 abr. 2022)
Uma das principais características da arte rupestre expressa no texto é