[...] farinha-de-guerra se diz, porque o gentio do Brasil costuma chamar-lhe assim pela sua língua, porque quando determinam de a ir fazer a seus contrários algumas jornadas fora de sua casa, se provem desta farinha, que levam às costas ensacada em uns fardos de folhas que para isso fazem, da feição de uns de couro, em que da Índia trazem especiaria e arroz; mas são muito mais pequenos, onde levam esta farinha muito calcada e enfolhada, de maneira que, ainda que lhe caia num rio, e que lhe chova em cima, não se molha.
SOUSA, Gabriel Soares de. Tratado Descritivo do Brasil em 1587. 4.ed. Edição comentada por Francisco Adolfo de Varnhagen. São Paulo: Nacional, 1971.
Considerando o texto e seus conhecimentos sobre o tema tratado nele, é correto afirmar que: