“A germinação do grão de pólen no estigma da flor consiste no desenvolvimento de um tubo polínico que cresce para dentro do estilete até alcançar um óvulo. Muitas espécies produzem grande quantidade de pólen. No entanto, devido às perdas pelo transporte, através do vento ou na alimentação de insetos, nem todos germinam. Estudos sobre a viabilidade dos grãos de pólen fornecem informações que podem ser utilizadas em processos de conservação genética, assim como na agricultura e em programas de melhoramento. Quanto mais alta for a viabilidade polínica, maior será o sucesso da fertilização. Numa série de experimentos foi avaliado o efeito de dois nutrientes, nitrato de cálcio e ácido bórico, na germinação de grãos de pólen de espécies de Physalis. O experimento consistiu em germinar amostras de grãos de pólen, num meio apropriado, na ausência e na presença de diferentes concentrações desses nutrientes, e observar ao microscópio o número de grãos que geraram tubo polínico em cada situação.”

(Adaptado de: Silva D. F. et al.Viabilidade polínica e quantificação de grãos de pólen em espécies de fisális. Revista Ciência Agronômica, v. 48, n. 2, p. 365-373, abr-jun, 2017. disponível em http://www.ccarevista.ufc.br/seer/index.php/ccarevista/article/view/4401 acesso em 15/9/2022).
Os gráficos mostram os resultados obtidos para uma das espécies estudadas.

Supondo que o efeito da pulverização de cultivos de Physalis com fertilizante contendo os nutrientes testados seja equivalente aos resultados obtidos na germinação in vitro, é CORRETO afirmar que: