O governo do Gabão não cansará de gabar-se de ter atraído às suas gabarras um símbolo da resistência democrática; (...) Omar Bongo, 68, subiu ao poder com a morte do titular, em novembro de 1967 — e nunca mais desceu. É freqüentador das listas de suspeitos de grandes roubalheiras. (...) Num caso, o Senado dos Estados Unidos fazia uma investigação sobre lavagem de dinheiro e, ao examinar os registros do Citibank, encontrou três contas bancárias em nome do presidente do Gabão, com a garbosa movimentação de 130 milhões de dólares. Em outro, a Justiça da França apurava um escândalo que envolveu a Elf, então estatal francesa do petróleo, e descobriu que um dos diretores pagava uma propina anual a Bongo para que a empresa tivesse privilégios na exploração do produto no Gabão. A gabela totalizou quase 17 milhões de dólares. Desde 1991, a oposição gabonesa tem liberdade política, mas é tratada a gadanhadas.
(Veja, 04.08.2004.)
Releia, com atenção, as últimas cinco linhas do texto e responda:
a) A que se referem, respectivamente, as palavras empresa e produto?
b) A que se refere a palavra gabela?