“No início, a maioria das embarcações fenícias permaneceu nas águas familiares do Mediterrâneo oriental. Os navios iam até Chipre, distante menos de 250 quilômetros, para negociar o cobre, abundante naquela ilha. A oeste de Chipre, na ilha grega de Rodes, faziam trocas por lã, trazida da Anatólia. No porto egípcio de Mênfis, os fenícios continuavam a permutar com papiro, linho e marfim. Os navegadores começaram a se aventurar cada vez mais para o oeste, ao longo da costa egípcia, e chegaram até as ilhas de Malta, Sicília e Sardenha. As viagens mais arriscadas em alto-mar forçaram os marujos a refinar suas habilidades de navegação. Diz-se que foram eles os primeiros a fazer viagens regulares sem avistar terra e a navegar à noite, guiando-se pelas estrelas. Por volta do século VIII a.C., atravessaram o Estreito de Gibraltar, a 4 mil quilômetros da terra natal, e rumaram para a costa do Marrocos”.
TIME-LIFE. Marés bárbaras – 1500-600 a.C. Rio de Janeiro: Cidade Cultural, 1989. p. 101-104. (História em revista). (Texto adaptado.)
De acordo com o texto, é correto afirmar que a expansão da civilização fenícia foi um impulsionada por