No início da unificação, estimou-se que não mais de 2,5% de seus habitantes falavam a língua italiana no dia a dia. Provavelmente uma porcentagem bem maior, mas ainda uma modesta minoria, teria se sentido naquela data como italianos. Não é de admirar que Massimo d’Azeglio exclamasse em 1860: “Fizemos a Itália; agora precisamos fazer os italianos”.
(Eric J. Hobsbawm. A era do capital – 1848-1875, 2017. Adaptado.)
A afirmação do político italiano revela que