A lesma-do-mar Elysia chlorotica parece-se com uma folha por causa da intensa cor verde e formato característico. Ao investigar como o molusco consegue viver por até nove meses "alimentando-se" só de luz solar, cientistas descobriram que as características comuns entre a lesma e as plantas não se limitam à aparência folhosa: seu DNA contém um gene da alga Vaucheria litorea que permite que o animal faça fotossíntese. Já se sabia que a lesma era capaz de "roubar" dessas algas - de quem se alimenta - uma organela presente em suas células chamada cloroplasto, mas os cientistas descobriram que isso só é possível graças à presença de um gene de alga no DNA da lesma. O gene é incorporado ao cromossomo da lesma e transmitido para as próximas gerações de lesmas, que continuam tendo que "roubar" cloroplastos de novas algas para fazerem fotossíntese, mas já têm o gene necessário para fazê-los funcionar por um bom tempo.
Fonte: Site G1. Ciência e Saúde. Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/02/lesma-do-mar-incorpora-genes-de-alga-para-conseguir-fazerfotossintese.html Acesso em 25/03/2021.
Esse é um dos raros exemplos de transferência de genes de uma espécie para outra. Artificialmente, fazemos isso através da: