dá início à prática da escrita por parte desse que é considerado um dos principais escritores do século XIX. 

Traz, como o subtítulo indica, uma série de retratos morais de figuras humanas, prática descritiva imprópria nesse tipo de narrativa realista, que deve concentrar-se no relato das ações das personagens determinadas pelo meio, raça e condição social.

inicia uma fase de amadurecimento do fazer literário de Eça de Queirós, que, a partir de então, escreve os principais romances de sua produção, cujo ápice encontra-se em Os Maias. 

mereceu críticas de escritores brasileiros na época de sua publicação, em 1875, no que diz respeito ao encadeamento dos episódios que dão seqüência à narrativa até o final da obra, crítica formulada inclusive por Machado de Assis. 

singulariza, de modo magistral, seqüências e enumerações – como se pode ler no trecho: “(...) Era um aldeão; tinha os modos e os pulsos dum cavador, a voz rouca, cabelos nos ouvidos, palavras muito rudes.” Em virtude disso, Eça de Queirós faz com que esse livro não possa ser enquadrado dentro da linha realista: romance de crítica social, de exposição dos problemas sociais da sociedade portuguesa do século XIX.