Concomitante ao processo de Independência, ocorreu a abolição do trabalho escravo africano, abrindo espaço no mercado de trabalho para a introdução da mão de obra livre de imigrantes europeus.

A economia brasileira, apesar da importância que a cafeicultura assumiu ao longo do século XIX, caracterizou-se também pelo seu dinamismo e diversidade, o que contraria a visão de uma economia exclusivamente escravista, de monocultura e voltada para exportação.

No decorrer do século XIX, foi mantido o sistema de propriedade das terras com base na distribuição de sesmarias, o que contribuiu para a criação de núcleos populacionais com base na produção agrícola de subsistência, sobretudo, na região Nordeste.

O processo de industrialização ocorrido na segunda metade do século XIX foi marcado pela ação direta do Estado, que investiu fortemente em indústrias substitutivas de importação como têxteis, calçados, moinhos de trigo, refino de açúcar, cervejarias.

) Nesse período, verificou-se forte presença de investimentos norte-americanos, sobretudo nos setores ferroviários e de energia, o que resultou na transferência dos investimentos ingleses para países como Argentina e Paraguai.