Ao longo da vida de um rio, seus canais mudam de posição diversas vezes e não é incomum que o curso do rio ―corte‖ outros trechos de si mesmo, deixando lagos vestigiais chamados de lagos de meandro. Esses lagos ocorrem com frequência na Amazônia e são fundamentais para o equilíbrio da biodiversidade, servindo de berçário para peixes e plantas que, mais tarde, irão para os grandes rios da região.
A partir de coletas de animais em lagos de meandro do Rio Purus, no município de Boca do Acre, pesquisadores do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), da UFAC (Universidade Federal do Acre) e do Instituto Boitatá buscam compreender melhor os fatores que regem a variedade de espécies de anuros (grupo de anfíbios que inclui sapos, rãs e pererecas), macrófitas (plantas aquáticas que vivem em ambientes alagados) e macroinvertebrados (pequenos invertebrados que vivem nos rios).
Os anuros podem ser terrestres, aquáticos e encontrados em bancos de macrófitas. Estes bancos consistem em emaranhados de plantas aquáticas e semiaquáticas enraizadas ou livremente flutuantes que fornecem abrigo, alimentação, bem como locais para reprodução, desova e desenvolvimento para muitos organismos.
Fonte: https://ipam.org.br/pesquisa-investiga-interacoes-ecologicasem-areas-alagadas-da-amazonia/acesso em: 20 de maio de 2024.
As relações ecológicas entre anuros e macrófitas e entre anuros e macroinvertebrados são, respectivamente: