Questão
Sprint ENEM
2021
Fase Única
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Em meio ao desgaste da ditadura militar e o processo de reabertura do país, o Corinthians começou a instaurar um ambiente extremamente democrático dentro do clube. O Movimento da “Democracia Corinthiana”, nome criado pelo publicitário Washington Olivetto, tinha como principais líderes os jogadores Sócrates, Casagrande, Zenon e Wladmir. Entre os anos 1982 e 1984, todas as mais importantes decisões no Corinthians foram tomadas em conjunto. Presidente, diretores, comissão técnica e jogadores conversavam e votavam questões envolvendo horário de treino, contratações, demissões etc. A inusitada organização interna rendeu bons frutos ao “Timão”, que, com o grupo unido, conquistou dois campeonatos paulista e, assim, conseguiu diminuir a dívida do clube. Dentro dos gramados, o movimento teve ainda mais impacto. Em 1982, o Brasil teria sua primeira eleição direta desde 1960, para eleger os governadores dos Estados. Os jogadores corintianos, então, vestiram camisas com frases apoiando o movimento “Diretas Já” e incentivando a população a votar, ações estas que foram amplamente registradas pelos principais meios de comunicação da época. 

FLORES, Theo. Futebol e política se misturam? A história diz que sim. (Artigo). In: Café História. Publicado em 21 junho de 2021. Disponível em: https://www.cafehistoria.com.br/futebol-epolitica-na-historia/ ISSN: 2674-5917. 

O caso da “Democracia Corinthiana” reafirma qual aspecto político e social proposto pelos teóricos da democracia participativa
A
otimização das gestões e lucro compartilhado. 
B
presença da política em diversas instâncias da vida. 
C
instrumentalidade da política.
D
identidade coletiva e legitimidade das decisões.
E
legitimidade e otimização instrumental.