A sociedade asteca praticava sacrifícios humanos como forma de garantir a sobrevivência do mundo. Os sacrifícios consistiam em decapitar os inimigos derrotados em torneios ou guerras. Ofensivos aos deuses, os cérebros das vítimas eram incinerados e os corpos, sepultados nos interiores dos templos.

Para o povo asteca, a guerra era um elemento cultural sagrado, principalmente pela garantia de obtenção de tributos, pois, contrariamente às demais divindades, essa era a principal exigência do deus da guerra, Quetzalcoatl. Devido a isso, para os astecas era preferível capturar a eliminar seus oponentes.

Na cultura asteca, a religião e a guerra tinham caráter fundamental, pois os astecas temiam o “assalto do nada”, ou seja, o fim do mundo. Para evitá-lo, era preciso atender à exigência dos deuses – o sangue humano. Este era obtido com os sacrifícios, cujas vítimas sobrevinham das guerras e torneios.

A vida ritual absorvia muitos recursos da sociedade asteca, pois, além dos sacrifícios, os deuses eram reverenciados com oferendas exclusivas, constituídas especificamente em ouro, prata e pedras preciosas. Durante as festividades, as oferendas eram depositadas diante dos altares, embebidas na “água preciosa” e lançadas ao fogo.