A monocultura teve de ser latifundiária e escravocrata pelas suas próprias condições de sistemas de exploração agrícola quase militar, talvez necessário em terras como as do Brasil de 1500; teve de ser essa conquista, à grande e pelo fogo, de espaços sempre novos e quanto possível virgens; essa conquista militar, e sem amor, da natureza bruta, antes da devastação pelo colonizador português apenas arranhada na sua virgindade pelos começos de lavoura do índio.
FREIRE, Gilberto. Nordeste, São Paulo: Global, 2003, p.79.
Considerando o contexto mencionado no texto, é possível afirmar que a empresa colonizadora portuguesa