O movimento de independência das colônias espanholas da América abriu possibilidades diversas para os que viveram naquele período. Tempos de sonhos, tempos de escolha. Sonharam os letrados ilustrados, que expressaram suas utopias em escritos, como aquele que leva por título: “Sonhava o Abade de São Pedro e eu também sei sonhar”, do guatemalteco José Cecílio Del Valle, que, em 1822, propunha a unidade americana.
A mesma unidade idealizada por Simón Bolívar, que acreditara que a liberdade faria a América Meridional desabrochar e florescer. Sonharam os mais pobres, que alimentaram expectativas de mudança da ordem existente, de uma inversão da realidade.
PRADO, Maria L. C. Esperança radical e desencanto conservador na Independência da América Espanhola. História, São Paulo, 22(2), p.15-34, 2003.
“Sabe que governei durante vinte anos e deles tirei apenas pouco resultados certos: 1º) a América é ingovernável para nós; 2º) aquele que serve a uma revolução ara no mar.
Bolívar, Simón. Obras completas. Vol. III, p. 501-2.
Sobre a influência dos ideais iluministas da Revolução Francesa nos processos de independência da América, é CORRETO afirmar: