O naufrágio do navio Lusitânia, afundado por um submarino alemão em 7 de maio de 1915 constituiu uma das mais trágicas emoções coletivas da época, comparada a tragédia do Titanic. Dos 1959 passageiros e 702 tripulantes, apenas 761 pessoas sobreviveram. A descoberta de que civis podiam ser massacrados tal como os militares foi uma das grandes oportunidades que se aproveitaram a propaganda e a opinião pública para dar à Alemanha uma imagem de país criminoso.
(Mario Isnenghi, História da Primeira Guerra Mundial, Ed. Ática, São Paulo, 1995, p. 11).
Ao término da Primeira Guerra Mundial, a construção da imagem da Alemanha como um país criminoso e culpado pelo conflito pôde ser ratificado pelos países vitoriosos por meio