Questão
Universidade de São Paulo - USP - FUVEST
1996
1ª Fase
VER HISTÓRICO DE RESPOSTAS
੦ Português
੦ Português
Gramática
੦ Português
Gramática
Elementos do texto
੦ Português
Gramática
Elementos do texto
Níveis de significação da linguagem
੦ Português
Gramática
Elementos do texto
Variação linguística
੦ Português
Gramática
Elementos do texto
Níveis da linguagem
nossa-ultima-conversa972ec54b87
Em nossa última conversa, dizia-me o grande amigo que não esperava viver muito tempo, por ser um "cardisplicente" 

- O quê?

- Cardisplicente. Aquele que desdenha do próprio coração.

Entre um copo e outro de cerveja, fui ao dicionário.

- "Cardisplicente" não existe, você inventou 

- triunfei.

- Mas se eu inventei, como é que não existe? 

- espantou-se o meu amigo.

Semanas depois deixou em saudades fundas companheiras, parentes e bem-amadas. Homens de bom coração não deveriam ser cardisplicentes.

“_____Mas se eu inventei, como é que não existe?

Segundo se deduz da fala espantada do amigo do narrador, a língua, para ele, era um código aberto, 
A
ao qual se incorporariam palavras fixadas no uso popular. 
B
a ser enriquecido pela criação de gírias. 
C
pronto para incorporar estrangeirismos.
D
que se amplia graças à tradução de termos científicos.
E
a ser enriquecido com contribuições pessoais.