Em novembro de 2020, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicou um estudo realizado em parceria com a WWF-Brasil que teve como objetivo analisar a contaminação por mercúrio em indígenas do povo Munduruku, que vivem no médio Rio Tapajós, no estado do Pará. Dentre os voluntários testados, todos apresentaram algum nível de contaminação pelo metal pesado e 60% apresentaram níveis acima do limite máximo estabelecido por agências de saúde, indicando os impactos de atividades de garimpo com o uso indiscriminado de mercúrio.
O mercúrio como contaminante pode ser encontrado na atmosfera, no solo e na água. No garimpo ele é utilizado em sua forma metálica que se mistura com o ouro formando uma amálgama, que permite separar o ouro de sedimentos do rio. Porém, na natureza, ele pode ser oxidado formando seu cátion monovalente ou divalente, sendo o divalente a forma mais estável.
Dentre as alternativas a seguir marque aquela que corresponde, respectivamente, às distribuições eletrônicas do ouro em sua forma elementar e do mercúrio em sua forma catiônica mais estável.