A alegoria do tenor italiano, que apresenta a vida como uma ópera composta por Deus e pelo Diabo, projeta-se sobre o romance, mostrando que, na luta entre as virtudes e os vícios, sempre prevalece o bem.

O discurso em primeira pessoa favorece o clima da dúvida que paira sobre o adultério da protagonista, pois o que prevalece na narrativa são as impressões de Bentinho, o narrador.

A obra, atribuída à primeira fase do autor tem como desfecho a morte de Helena, por vergonha e por amor, o que é típico do romantismo.

Há indícios no texto de uma perspectiva crítica na interpretação do homem brasileiro que testemunham uma afinidade entre a ficção realista-naturalista e a ficção moderna.