O fracasso da tentativa de escravização do índio, no processo da colonização mercantilista, ocorreu em função da não adaptação do ameríndio ao trabalho compulsório, do seu desconhecimento sobre técnicas de produção agrícola e da posição da Igreja, que o via como o único verdadeiro filho de Adão e Eva.

O renascimento comercial e urbano provocou uma perda de influência da Igreja na sociedade medieval e a crise definitiva do poder eclesiástico, com a separação entre Estado e Religião com o estabelecimento do absolutismo monárquico.

A posição anticlerical de Voltaire e dos pensadores iluministas, críticos ferrenhos das doutrinas dogmáticas, foi fortalecida pelo apoio da Igreja à crítica ao Antigo Regime e ao estabelecimento de uma sociedade hegemônica burguesa.

Os ideais de liberdade, fraternidade e igualdade, defendidos pelos Estados Gerais e pela Igreja, no início da Revolução Francesa, pressupunham o fim dos privilégios feudais e da sociedade estamental, além da extinção da propriedade privada.

A missão civilizatória imposta aos povos africanos, no processo de expansão imperialista, implicava a adoção compulsória do cristianismo, visto como símbolo de superioridade da cultura ocidental sobre os povos africanos, considerados pelos europeus, pagãos, bárbaros e atrasados culturalmente.