Questão
Centro Universitário Christus - UNICHRISTUS
2022
1ª Fase
੦ Redação
੦ Redação
Dissertação
Outros
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Discursiva
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema A PRIORIDADE DA SAÚDE MENTAL EM EVIDÊNCIA NO CONTEXTO DA PANDEMIA NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

QUALIDADE DE VIDA: SAÚDE MENTAL É PRIORIDADE EM TEMPOS DE PANDEMIA

O assunto tem dominado pautas entre amigos, familiares, especialistas no assunto e empresas que buscam o bem-estar de seus colaboradores

A pandemia mundial da Covid-19, além da questão da transmissão do vírus, da crise sanitária e econômica, evidenciou um tema que vem sendo trabalhado há anos por psicólogos e psiquiatras, mas que não era prioridade dos indivíduos: a saúde mental.

Com o isolamento social e as adaptações em relação ao trabalho e aos estudos, assuntos relacionados à mente e ao comportamento tiveram que ser revistos para encarar os desafios dos novos tempos. O assunto ganhou ainda mais força quando a atleta americana Simone Biles desistiu de provas olímpicas em prol da sua saúde mental.

Tanto de forma particular, no dia a dia pessoal, como no trabalho, o tema destaca a necessidade de se parar para refletir sobre a vida e sobre a forma que a saúde mental está sendo trabalhada por cada indivíduo. 

Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/especial-publicitario/ fiec-federacao-das-industrias-do-estado-do-ceara/a-industria-em-foco/noticia/2021/09/24. Acesso em: 14 out. 2021 (adaptado)

TEXTO 2

MPACTO DA COVID-19 NA SAÚDE MENTAL DE CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS É SIGNIFICATIVO, MAS SOMENTE A 'PONTA DO ICEBERG'

Crianças, adolescentes e jovens poderão sentir o impacto da Covid-19 em sua saúde mental e bem-estar por muitos anos, alertou o UNICEF, em outubro de 2021, no principal relatório da organização, que, este ano, está focado em saúde mental de crianças, adolescentes e cuidadores no século XXI. Mesmo antes da Covid-19, crianças, adolescentes e jovens carregavam o fardo das condições de saúde mental sem um investimento significativo para resolvê-los.

Segundo as últimas estimativas disponíveis, calcula-se que, globalmente, mais de um em cada sete meninos e meninas com idade entre 10 e 19 anos viva com algum transtorno mental diagnosticado. Enquanto isso, persistem grandes lacunas entre as necessidades de saúde mental e o financiamento de políticas voltadas a essa área. O relatório constata que apenas cerca de 2% dos orçamentos governamentais de saúde são alocados para gastos com saúde mental em todo o mundo.

Transtornos mentais diagnosticados – incluindo transtorno do déficit de atenção com hiperatividade – TDAH, ansiedade, autismo, transtorno bipolar, transtorno de conduta, depressão, transtornos alimentares, deficiência intelectual e esquizofrenia – podem prejudicar significativamente a saúde, a educação, as conquistas e a capacidade financeira de crianças, adolescentes e jovens no futuro.

Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa. Acesso em: 14 out. 2021.

TEXTO 3

PESQUISA REVELA IMPACTO DA PANDEMIA NA SAÚDE MENTAL DE JOVENS

Levantamento feito pela Pfizer ouviu pessoas em cinco capitais

Durante a pandemia de Covid-19, metade dos jovens sentiu impactos na saúde mental, segundo pesquisa divulgada em outubro de 2021 pelo laboratório Pfizer. Segundo o estudo, 39% das pessoas na faixa de idade entre 18 e 24 anos disseram que a saúde mental ficou ruim no período, e 11% responderam que ficou muito ruim. Na amostra total, 5% disseram que a saúde mental está muito ruim, e 25%, ruim, totalizando 30%.

Apesar de a maioria da população em geral ter uma boa avaliação da própria saúde mental, a pesquisa identificou que muitas pessoas têm sintomas que podem ser indicativos de problemas. Disseram ter irritação e insônia 38% das pessoas ouvidas pela pesquisa, percentual que sobe para 53% (irritação) e 45% (insônia) entre os jovens de 18 a 24 anos. A tristeza foi relatada por 48% da população geral e por 58% dos jovens.

Entre os fatores que impactaram a saúde mental durante a pandemia, 23% mencionaram as dívidas e a situação financeira, 18% o medo de pegar Covid-19, e 12%, a morte de alguém próximo.

Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-09. Acesso em: 14 out. 2021.