Uma performance durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris gerou críticas de líderes religiosos e políticos conservadores por uma suposta semelhança com a representação bíblica de Leonardo da Vinci em “A última ceia”, do século XV, exposta na Itália. Alguns a chamaram de “deboche” ao cristianismo. A abertura das olimpíadas realmente parodiou a “A última ceia”?


Nas redes, historiadores e internautas associaram a representação à obra do século XVII “A festa dos deuses”, do holandês Jan Van Bijlert, exposta na França. A pintura retrata o Olimpo, onde os deuses estão reunidos para um banquete que celebra o casamento de Tétis e Peleu, com destaque para Apolo, coroado ao centro. A obra também faz referência a Dionísio (ou Baco), deus do vinho e das festividades.


Adaptado de oglobo.com, 29/07/2024.
A despeito da polêmica mencionada na reportagem, as obras de Da Vinci e de Van Bijlert apresentam características e temáticas relacionadas ao Renascimento.
Aponte a característica que permite associar a temática da tela “A festa dos deuses” ao legado do Renascimento. Em seguida, com base em “A última ceia”, apresente a principal inovação difundida pelo Renascimento na representação de personagens sagrados para a religião cristã.