A crescente retomada das relações de trabalho escravo em função da elevada taxa de mortalidade da população ativa, acentuada pela grande epidemia de Peste Negra que atingiu a Europa durante o século XIV, dizimando em torno de 30% da população.

O desenvolvimento de uma cultura humanista e racionalista, inspirada, principalmente, da filosofia e estética grecoromanas que anunciava o fim da hegemonia cultural da Igreja Católica.

O desenvolvimento do comércio e o crescimento urbano, originando uma nova classe social – a burguesia comercial, foram fundamentais para a consolidação de uma nova ordem social, onde tanto o clero, quanto a nobreza perdiam gradativamente seu poder e autoridade na sociedade feudal.

Epidemias e fome generalizadas atingiram os camponeses de maneira trágica, gerando um cenário de rebeliões e recuo do regime de servidão em grande parte do continente europeu.

As guerras provocadas em favor das monarquias nacionais, que enfraqueceram e dividiram boa parte da nobreza feudal, também fizeram parte desse cenário de crise da sociedade feudal.