A pesca de arrasto está descontrolada há décadas no Brasil, denunciam órgãos públicos, pesquisadores e pescadores. Essa técnica usa redes de malha fina puxadas por barcos para “raspar” o fundo do mar buscando camarões e outros animais. Capturam tudo por onde passam. Espécies de baixo valor comercial voltam às águas, quase sempre mortas. No mundo todo o arrasto leva à morte de cerca de 4,2 milhões de toneladas anuais de espécies não-alvo e diminui receitas ao interromper o crescimento de peixes juvenis. No Brasil, o ordenamento da pesca segue um emaranhado de leis e de normas defasadas ou não aplicadas que, na prática, permitem o arrasto em qualquer época e em qualquer ponto dos 3,6 milhões de km² de mar sob responsabilidade do país.
(www.brasil.elpais.com.br, 21.08.2021. Adaptado.)
Considerando as características da atividade pesqueira, apresentadas no excerto, as políticas ambientais relacionadas à pesca no Brasil e no mundo devem ser de caráter