Questão
Universidade do Estado do Amazonas - UEA
2022
Fase Única
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A pesca de arrasto está descontrolada há décadas no Brasil, denunciam órgãos públicos, pesquisadores e pescadores. Essa técnica usa redes de malha fina puxadas por barcos para “raspar” o fundo do mar buscando camarões e outros animais. Capturam tudo por onde passam. Espécies de baixo valor comercial voltam às águas, quase sempre mortas. No mundo todo o arrasto leva à morte de cerca de 4,2 milhões de toneladas anuais de espécies não-alvo e diminui receitas ao interromper o crescimento de peixes juvenis. No Brasil, o ordenamento da pesca segue um emaranhado de leis e de normas defasadas ou não aplicadas que, na prática, permitem o arrasto em qualquer época e em qualquer ponto dos 3,6 milhões de km² de mar sob responsabilidade do país.

(www.brasil.elpais.com.br, 21.08.2021. Adaptado.) 

Considerando as características da atividade pesqueira, apresentadas no excerto, as políticas ambientais relacionadas à pesca no Brasil e no mundo devem ser de caráter
A
multilateral, para a viabilização das boas práticas do bem estar animal e a certificação dos países que já seguem as orientações do setor a partir do Tratado da Antártica.
B
multilateral, com a capacidade de consolidar práticas sustentáveis para a cadeia produtiva da pesca e a responsabilização dos países com ações e manejos irregulares.
C
bilateral, para a implementação de estudos de viabilidade econômica da pesca e a elaboração de planos de negócio entre o setor público e privado, segundo as diretrizes da OCDE.
D
unilareal, para o estabelecimento de decisões com instituições nacionais e internacionais e a adoção de tecnologias de rastreabilidade, comercialização e cultura digital.
E
bilateral, para a aproximação dos países produtores e compradores e o estabelecimento de acordos de cooperação para a fiscalização e o manejo adequado, segundo as regras do livre mercado.