Com o objetivo de ganhar força frente às companhias orientais compradoras de petróleo, no dia 14 de setembro de 1970, durante a Conferência de Beirute, países produtores da commodity criaram a OPEP - Organização dos Países Exportadores de Petróleo, composta, inicialmente, apenas por países do Oriente Médio.

Até a década de 1990, o mercado petrolífero internacional era dominado por um grupo conhecido como as Sete Irmãs do Petróleo. A história teve início em meados de 1800, quando sete empresas firmaram o Acordo do Golfo do México. O grupo era composto pelas empresas: Exxon; Shell; BP; Mobil; Texaco; Gulf e Chevron.

As “Novas Sete Irmãs”, ou seja, as mais influentes companhias de energia do mundo hoje são a Aramco (da Arábia Saudita); a Gazprom (Rússia); a CNPC (China); a NIOC (Irã); a venezuelana PDVSA; a Petronas, da Malásia, e a Petrobras. Na maioria estatais, elas controlam quase um terço da produção mundial de petróleo e gás e mais de um terço das reservas mundiais de petróleo.

Em outubro de 1973, os países árabes exportadores proclamaram um embargo às nações aliadas de Israel na Guerra do Yom Kipur, conflito militar entre estados árabes liderados por Egito e Síria contra Israel. Em cinco meses de embargo, o preço do barril de petróleo caiu de doze dólares para três dólares no mundo inteiro.

Diante da alta demanda do consumo, os preços do petróleo, que já estavam em trajetória de alta em meio ao avanço do novo coronavírus, aumentaram ainda mais, atingindo máximas que não eram registradas desde 1999, chegando ao patamar de US$ 160.