As pilhas e baterias podem ser classificadas em primárias ou secundárias, sendo que as primárias não são recarregáveis e as secundárias são recarregáveis.
A utilização das baterias de níquel-hidreto metálico constitui uma alternativa para minimizar os problemas com o descarte de baterias usadas, já que estas não possuem íons de chumbo ou cádmio na sua composição, o que vem a reduzir problemas relacionados à contaminação ambiental por íons de metais tóxicos. O componente chave das baterias seladas de níquel-hidreto metálico é uma liga metálica com alta capacidade de armazenar hidrogênio na forma de hidreto de um metal menos tóxico (metal representado por M nas equações a seguir).
A composição da liga é formulada para se obter um material estável que permita um número grande de ciclos de carga e descarga. O desempenho das baterias de hidreto metálico é superior ao das baterias de níquel/cádmio. Simplificadamente, ela pode ser assim equacionada:
Ânodo:
MH(s) + OH⁻(aq) → M(s) + H₂O(ℓ) + e⁻
Cátodo:
NiOOH(s) + 2 H₂O(ℓ) + e⁻ → Ni(OH)₂ . H₂O(s) + OH⁻(aq)
Reação global:
1 M(s) + 2 NiO(OH) + 2 H₂O(ℓ) → 1 M(OH)₂(s) + 2 Ni(OH)₂(s)
(Fonte: Ambrosio, R. C., & Ticianelli, E. A. (2001). Baterias de níquel-hidreto metálico, uma alternativa para as baterias de níquel-cádmio.Quim. Nova,24(2), 243-246)
Considerando a tecnologia de baterias de hidreto metálico/óxido de níquel (NiMH), assinale a alternativa incorreta.