As plantas de tabaco acumulam pequenas concentrações de polônio 210, isótopo radioativo que tem origem, em sua maior parte, na radioatividade natural dos fertilizantes.

Os fumantes inalam o polônio 210, que se acumula em pontos dos pulmões e pode causar câncer. A indústria do tabaco sabe há décadas como virtualmente eliminar o polônio 210 da fumaça dos cigarros, mas manteve o dado oculto.
O polônio 210 é um dos vários produtos do decaimento do urânio que ocorre naturalmente no solo — mas em concentração muito maior nas rochas de fosfato usadas na produção de fertilizantes. Pesquisadores descobriram duas rotas de transporte do polônio 210 ao tabaco: pelo ar e pelas raízes das plantas.
Pesquisas dos fabricantes de cigarros mostraram que combinações das seguintes medidas poderiam virtualmente eliminar o polônio 210 da fumaça dos cigarros, como
• mudança para fertilizantes com pouco urânio.
• uso de filtros de cigarros com resina de troca iônica para capturar o polônio 210.
• lavagem da folha de tabaco, após a colheita, com solução diluída de água oxigenada.
• alteração genética do tabaco para deixar suas folhas sem pelos.
• adição de compostos ao tabaco para impedir que o polônio 210 seja vaporizado e inalado. (REGO, 2011, p. 35-36).

Uma análise da problemática da origem dos efeitos carcinogênicos e das soluções propostas para a remoção de polônio 210 das folhas do tabaco e da fumaça do cigarro, com base nessas informações e na equação nuclear, permite corretamente concluir: