O poeta vincula-se à corrente literária do Barroco no Brasil, haja vista sua poesia de temática religiosa e crítica social, a exemplo de Gregório de Matos.

O poema em questão dialoga com os temas do período Barroco, quais sejam: a exploração mineral e a cobrança exacerbada de impostos que resultam na Inconfidência Mineira.

No poema em foco se lê acerca da formação do povo brasileiro: o índio, o branco e o negro, que se identificam com o pensamento político corrente, de liberdade, igualdade e fraternidade para todos.

O poeta denuncia o magistrado, a nobreza e o clero ao apontar para o preconceito racial no Brasil em relação aos escravizados.

Luiz Gama, mesmo sendo um poeta branco, de origem europeia, não aceita o regime escravocrata e é um dos primeiros nomes a lutar pela libertação, que só ocorrerá em 1888, com a Lei Áurea.