O poema que, posteriormente, transformou-se no Hino da Proclamação da República foi composto por Joaquim Medeiros de Albuquerque e divulgado pela primeira vez em 26 de novembro de 1889, no jornal Diário do Comércio, do Rio de Janeiro. Os versos a seguir fazem parte desse hino e expressam a concepção de intelectuais brasileiros do final do século XIX e início do século XX acerca do futuro da nação:
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós,
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz
Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!
Uma das idéias da intelectualidade brasileira no período, sintetizada nesses versos, é que