Questão
Universidade Federal de Pelotas - UFPEL
2009
Fase Única
polemica-decisa-STF547f68fc6eb
A polêmica decisão do STF de facultar o trabalho de jornalista aos profissionais que não têm diploma provocou, como era de se esperar, muitas reações contrárias. Dentre essas tantas, está o texto a seguir, retirado, sem alterações, de um blog. 

Tô te falando… 

Tem coisas que agente pensa e não fala… Tem coisas que agente fala e não pensa! 
 
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Diploma???….

By robbison  

E agora quem poderá nos defender?? Com o fim do diploma de jornalismo até o Chapolin pode ocupar a cadeira nessa charge abaixo. 



Desde 2001 um impasse vinha ocorrendo no STF (Supremo Tribunal Federal) e foi resolvido encerrado esse mês, com oito votos a favor foi estabelecido o fim da exigência do diploma para exercer a profissão de Jornalismo. No meio da comunicação essa notícia caiu como uma bomba não só para os estudantes de jornalismos, como também aos jornalistas e pseudo jornalistas. Mais afinal quem saiu ganhando, quem sai perdendo e como estamos num mundo capitalista quem sai lucrando ($) com tudo isso? 

Não é de hoje que várias pessoas se acham no direito de se entitularem jornalistas só pelo fato de assinarem uma coluna na Folha de São Paulo, também não é de hoje que as mesmas vem ocupando o lugar de pessoas capacitadas que não podem exercer a profissão por não ter um “nome” no mercado. Com o fim do diploma de jornalismo quem sai ganhando é claro são as próprias empresas jornalísticas que agora são livres para contratar quem elas quiserem, podem abaixar ainda mais os sálarios (antes conseguidos pela categoria) e o pior, e mais preocupante, podem aumentar o controle ideológico do seus trabalhadores, ou seja, os jornalistas deixam de exercer a função do jornalismo (matérias com caráter de interesse público) para expandir os interesses dos grupos econômicos privados. 

Com essa decisão os cursos de jornalismo espalhados por todo o Brasil tem em mãos um novo desafio; conquistar seu próprio espaço na sociedade e seu lugar no mercado de trabalho, ou seja, mostrar a que vieram, agora sim vamos ver quem quer realmente mudar a situação da comunicação brasileira, ou quem só quer aparecer e dar opiniões sem fundamento. 

Como disse Rosana Hermann ” se o diploma for proteger a incompetência é melhor que ele caia para legitimar o talento” concordo, pois quem estava cursando a faculdade pensando que um simples diploma lhe traria um bom emprego vão ter um desafio maior que é mostrar que o conhecimento adquirido vai além de um papel com a assinatura de um reitor e aquele que esta cursando sabendo a responsabilidade e a importância de um jornalista não verá problema nisso, pois o mais difícil ele já aprendeu. 

Eu como estudante de Publicidade que pensava quer fazer jornalismo sei e estou convicto que diploma nenhum, independente da Instituição de Ensino, é garantia de reconhecimento e emprego certo, por isso com diploma ou não nossa luta nesse mercado esmagador vai muito além de mostrar um papelzinho com um emblema de uma boa universidade, não é o diploma que vai nos conceder nosso espaço no mercado, mais sim nossa dedicação e empenho. 

Valew e até o next post. 

http://totefalando.wordpress.com/2009/06/24/diploma/ acessado em 15 de julho de 2009 

O texto escrito apresenta um uso da linguagem por vezes estranho a quem não está afeito a textos de internet. Sobre esse uso, assinala a alternativa correta. 
A
Os grosseiros problemas de edição, nítidos nas várias palavras cortadas por um traço (e não apagadas), oferecem prejuízo à leitura do texto. 
B
Os vocábulos de língua inglesa utilizados no texto evidenciam conceitos ou situações que não encontram tradução em nosso idioma. Têm ali, portanto, sua razão de ser. 
C
A palavra “sálario” (sic), em um texto de internet, não pode ser considerada “erro”, porque é nada mais do que uma adequação de “salário” ao meio para o qual o texto foi produzido. 
D
Não se observa apenas utilização de linguagem própria do meio internet, mas também inadequações à modalidade padrão do português. 
E
A variante popular, utilizada ao longo do texto, não é a mais adequada uma vez tratar-se de um discurso tanto argumentativo quanto dirigido a pessoas de todas as classes sociais. 
F
I.R.