Questão
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina - IFSC
2014
Fase Única
prea-mais-raro-mundo38599b14246
Discursiva
O preá mais raro do mundo vive na Grande Florianópolis, em Santa Catarina. Ele é simpático e sociável. Vive isolado em uma pequena ilha do litoral catarinense há 8 mil anos. Da mesma família de outro preá que vive no continente (Cavia magna), o preá do arquipélago de Moleques do Sul, em Palhoça, foi descrito como uma nova espécie (Cavia intermedia) por apresentar diferenças em relação ao seu parente continental e é considerado o mamífero mais raro do planeta. Primeiro, porque o único lugar de que se tem notícia que ele habite é a ilha de 9,86 hectares. Segundo, porque o total de indivíduos da espécie não passa de 100. Mas, afinal, como foi parar lá? A hipótese mais provável é de que, oito mil anos atrás, com o fim da era do gelo, o nível do oceano subiu muito e o arquipélago, que era o topo de uma montanha ligada ao continente, acabou cercado por água e virou uma ilha. Alguns preás que estavam no local ficaram isolados.

Adaptado de: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/noticia/2010/06/prea-mais-raro-do-mundo-vive-em-santa-catarina-2935554.html Acesso: 9 mar. 2014.

Assinale a soma da(s) proposição (ões) CORRETA(S).

01. O processo de cladogênese que separou o arquipélago do continente e com isso isolou uma população de preás na ilha, foi determinante para que, junto ao
processo de anagênese, a nova espécie surgisse.

02. Certamente a diferença que existe entre os preás do continente e aqueles da ilha é resultado da lei dos caracteres adquiridos que permite que as características
dos indivíduos sejam transmitidas para seus descendentes através das gerações.

04. O caso descrito no texto é um caso extremo de deriva genética, chamado de princípio do fundador. Nesse caso, uma “nova” população é fundada por uns
poucos indivíduos; os indivíduos que iniciam a nova população não constituem uma amostra representativa dos alelos presentes na população original.

08. Quando o texto diz que o preá Cavia intermedia é da mesma família do preá Cavia magna, ele poderia também afirmar que os dois preás são da mesma
classe, da mesma ordem ou do mesmo gênero.

16. Ao se referir aos dois preás pelo nome científico, bastaria dizer intermedia e magna. Colocar o Cavia na frente dos dois nomes é somente um formalismo
desnecessário.

32. Por ser uma população pequena, é muito difícil que entre os indivíduos da espécie Cavia intermedia na ilha, os cruzamentos não sejam em sua maioria
endogâmicos, ocasionando uma alta taxa de homozigose.