Na Província do Amazonas surgiu um movimento abolicionista que, em 06 de março de 1870, instituiu a Sociedade Emancipadora Amazonense, composta por representantes da sociedade local, com a finalidade de agilizar o processo de libertação dos escravos nessa unidade político-administrativa do Império. 

No ano seguinte, após a aprovação do projeto de lei do deputado Agostinho de Souza, surgiram vários núcleos empenhados com a causa Abolicionista, tais como: a Libertadora Cearense; a Comissão Central Abolicionista Amazonense; a Libertadora Vinte e Cinco de Março; o Clube Juvenil Emancipador. 

O presidente da Província Teodoreto Souto criou a Sociedade Emancipadora Amazonense, com o objetivo imediato de aditar ao orçamento da Província a quantia de 10:000$000 (dez conto de réis) anuais para a emancipação dos escravos, sobretudo as crianças. 

A Província do Amazonas foi a primeira unidade político-administrativa do Império a abolir a escravidão negra, em 10 de julho de 1884. Enquanto que em todo o Brasil somente ocorreria em 13 de maio de 1888, com a Lei Áurea. 

O presidente Teodoreto Souto, em 24 de maio de 1884 dirigiu uma mensagem à Assembleia Geral do Império; na qual aditava 300:000$000 (trezentos contos de réis) para os negócios da Abolição e, ao mesmo tempo declarava extinta a escravidão na capital da Província do Amazonas (Manaus).