“Em primeiro lugar, plebeus recentemente enriquecidos forçaram a nobreza patrícia a lhes conceder acesso a um dos cargos a partir de 366 a. C.; apesar disso, só duzentos anos depois, no ano de 172 a. C., ambos os cônsules, pela primeira vez, foram plebeus. Esta lenta mudança levou a uma amplificação da composição do próprio Senado, uma vez que os antigos cônsules automaticamente tornavam-se senadores. O resultado foi a formação social de uma nobreza mais extensa, incluindo famílias patrícias e plebeias, em vez da derrubada do próprio sistema aristocrático, como tinha acontecido na época dos tiranos na Grécia. [...] A luta das classes mais pobres sempre fora conduzida por plebeus enriquecidos, que defendiam a causa popular para promover seus próprios interesses adventícios – e isso continuou verdadeiro até mesmo depois que os novos ricos ganharam acesso às fileiras da própria classe senatorial”.