Nos primeiros anos do período regencial, proliferavam os pasquins exaltados, todos lutando pela igualdade de direitos entre os cidadãos brasileiros, garantida na Constituição. Com títulos sugestivos — O Homem de Cor, O Brasileiro Pardo, O Mulato, O Cabrito —, afirmavam que, no Brasil, "não há mais que escravos ou cidadãos", e, portanto, "todo cidadão pode ser admitido aos cargos públicos civis e militares, sem outra diferença que não seja a de seus talentos e virtudes".
MATTOS, Hebe Maria. Escravidão e cidadania no Brasil Monárquico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. p. 20. Adaptado.
Ao descrever a circulação de impressos na primeira metade do século XIX, o texto destaca