No continente Asiático, o Japão foi o país que mais se destacou. Apesar de possui poucos recursos naturais, teve um dos mais intensos processos de industrialização verificados no século XX. Correia do Sul, Hong Kong e Cingapura investiram maciçamente na educação de suas sociedades e atingiram relevante nível de desenvolvimento em pouco tempo.

Na África, alguns países desenvolveram seus parques industriais vinculados a atividades de extração, como a do petróleo. Na última década, apesar das crises econômicas mundiais, notou-se grande crescimento industrial em todo continente africano em razão da instalação de empresas exclusivamente nacionais, dessa forma, todos os países possuem uma indústria de ponta.

Na América Latina, as políticas industriais que se desenvolveram foram orientadas ora pela presença do Estado, com a perspectiva de estimular e subsidiar a produção interna, ora pela abertura à entrada de capitais estrangeiros e menor participação do Estado. Por exemplo, governos de países como Brasil, Argentina e Chile aderiram a políticas econômicas neoliberais, com privatizações de diversas empresas estatais.

O nível de industrialização na América Latina não é homogêneo. Nessa região, encontram-se países que possuem parques industriais complexos e bem desenvolvidos, como Brasil, México e Argentina; países com níveis industriais intermediários, como Chile, Venezuela e Colômbia; e os demais países, com um baixo nível de industrialização.

Uma das características da industrialização japonesa foi transferir indústrias para regiões e países asiáticos com mão de obra mais barata e maior disponibilidade de recursos naturais. Com a adoção de um modelo semelhante ao japonês – Estado controlador e políticas nacionalistas –, Hong Kong, Taiwan e Coreia do Sul conseguiram índices altos de industrialização e ficaram conhecidos como Tigres Asiáticos.