A propósito do Sermão da Sexagésima, leia o que afirmou o prof. Alcir Pécora:
“O sermão volta-se para sua própria composição e examina os 3 ‘concursos’ essenciais que há nele (graça, pregador e ouvinte), para saber qual deles pode ser causa da falta de eficácia dos sermões contemporâneos na reforma dos cristãos. Admitida que a falta apenas pode ser do pregador, examina as suas 5 ‘circunstâncias’ (pessoa, estilo, ciência, matéria e voz) como causa principal do fracasso do sermão. Este deve-se sobretudo ao ‘falso testemunho’ do pregador que, embora utilizando palavras de Deus, não as toma em seu sentido original, mas distorce-as segundo seus interesses e o propósito de agradar ao auditório. Em vez de desenganá-lo e reformar os seus costumes como é sua obrigação.”
(VIEIRA, Padre Antônio. Sermões. Org. e introdução Alcir Pécora. São Paulo: Hedra, 2000, p. 28.)
A partir dessa síntese e da leitura do sermão, só não podemos afirmar que