O que é conhecido como “Guerra Fria” é fratura humana central, o polo absoluto do poder, o apoio em torno do qual gira o poder no mundo. É o campo de forças que engendra exércitos, diplomacias e ideologias, que impõem relações dependentes aos poderes menores e exportam armas e militarismo para a periferia. É na ideologia que se destila a dependência viciada ao exterminismo.
Desde o início, o conflito das superpotências – EUA e URSS – sempre teve o conteúdo mais altamente ideológico: a ideologia, assim como a busca de lucro e o crescimento burocrático, impeliu o crescimento armamentista e indicou o rumo da colisão.
THOMPSON, E. P. Notas sobre o exterminismo, o estágio final da civilização. In: THOMPSON, E. P. et al. Exterminismo e Guerra Fria. São Paulo: Brasiliense, 1985, pp. 19- 46. (Adaptado)
A definição apresentada no texto indica que durante a Guerra Fria: