Com base em dados de 48 estudos, pesquisadores descobriram um elo entre o derrame precoce e área que inclui o gene que determina grupo sanguíneo. Por Paula Felix Atualizado em 2 set 2022

Um estudo publicado na revista Neurology, da Academia Americana de Neurologia, apontou a relação entre variantes genéticas ligadas ao tipo sanguíneo e o risco de ter um acidente vascular cerebral (AVC precoce. Os pesquisadores reuniram 48 estudos sobre AVC em adultos jovens, com dados de 16.927 pessoas que tiveram um derrame e 576.353 pessoas que não tiveram da América do Norte, Europa e Ásia. O estudo indicou que pessoas com o sangue do tipo A são as mais propensas a ter o episódio.

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/saude/o-que-seu-tipo-sanguineo-tem-a-ver-com-sua-chance-de-sofrer-um-avc/ Acesso em: 07 de abr. 2023.

Os grupos sanguíneos humanos podem ser classificados de várias formas. O sistema conhecido como ABO é um dos principais e mais amplamente disseminado. Esse é um caso de polialelia ou alelos múltiplos, quando genes podem possuir mais de duas formas alélicas de se manifestarem. As pesquisas indicam um certo tipo de variação gênica, que pôde ser detectada em seu estudo e suas possíveis correlações entre os tipos sanguíneos.

Com base no sistema sanguíneo, analise as proposições.

I. Há diferenças entre o genótipo e o fenótipo, nesse tipo de herança, pois o sangue O não sintetiza aglutininas de referência no plasma, mas possui aglutinogênios em suas hemácias, e por isso é chamado de doador universal.

II. O genótipo possível para esse tipo de herança é caracterizado pela notação: IA=IB>i.

III. Em uma situação de possível transfusão, é fundamental saber a relação aglutinogênio do doador e sua compatibilidade com a aglutinina do receptor.

IV. Essa forma de herança é também chamada de epistática, pois o sangue O só ocorre em homozigose recessiva. 

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