A queda do Império Romano do Ocidente representou a desagregação do quadro político do Estado, cujo aparato administrativo e militar entrou em colapso no século V. A organização social da época tardia persistiu, com a permanência de instituições como o patrocínio e o colonato. A economia existente no século IV não sofreu de imediato uma grande transformação. Ao lado dos dominadores bárbaros, a velha aristocracia romana de latifundiários manteve boa parte de seus privilégios. A força militar dos bárbaros contribuiu para perpetuar a exploração da massa de colonos, ligando-os estreitamente à terra e submetendo-os a seus senhores ou seus bispos.
A Igreja garantiu um mínimo de unidade cultural no então fragmentado mundo ocidental.
(Maria Luiza Corassin. Sociedade e política na Roma antiga, 2001.)
Para a historiadora, houve