O quilombo do Leblon tornou-se famoso graças a uma particularidade: os escravos lá refugiados se dedicavam ao cultivo e ao comércio de flores, mais especificamente à produção de camélias brancas [...]. Portar uma camélia na botoeira do paletó ou cultivá-la no jardim de casa era um gesto político: significava declarar princípios e indicava disposição para ação. Usar flor era declaração de adesão à causa da Abolição e sinal de apoio e proteção para cativos fugidos.
SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 309.
Tendo como base a descrição fornecida pelo enunciado, o quilombo do Leblon foi baseado