Questão
Centro Universitário do Pará - CESUPA
2015
Fase Única
VER HISTÓRICO DE RESPOSTAS
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As raízes da corrupção 

Corrupção faz, sim, parte da nossa história. Como faz parte também da história dos Estados Unidos, do Japão, da Suécia e de Cingapura – que nas últimas cinco décadas deixou de ser apontada como um dos países mais corruptos do mundo para se tornar um dos menos. 

Da Grécia Antiga, quando o termo surgiu ligado à ideia de putrefação do corpo político, até hoje, referente ao uso de cargos públicos para ganhos privados, a corrupção faz parte da história de todos os países. O que muda, em cada caso, é a maturidade com que cada povo lida com o problema. 

Nesse quesito, convenhamos: a reação de boa parte dos brasileiros parece a de um adolescente bipolar. De um lado, indignação crescente diante das revelações diárias de bilhões de reais em recursos públicos desviados para favorecer empresas e partidos políticos. De outro, certo cinismo, descrença e até uma convivência pacífica – muitas vezes complacente – com indivíduos e empresas que se beneficiam desses acordos. “O controle da corrupção não pode ser travado nem com moralismo nem com cinismo”, diz o historiador da Unicamp Leandro Karnal. “Brasília não é um mundo paralelo colonizado por extraterrestres, é um espelho de nossa sociedade”. 

Ou seja, para combater a corrupção, o primeiro passo é ter maturidade para deixar de vê-la apenas como algo distante, sempre relacionado ao outro. 

(Superinteressante, maio de 2015, matéria “ As raízes da corrupção e como combatê-la”-trecho) 

Sobre a relação entre a corrupção no Brasil e os brasileiros, as informações apresentadas no texto indicam que
A
O brasileiro aceita a corrupção como um fato cultural, imutável.
B
O povo brasileiro reage de forma imatura diante dos fatos de corrupção.
C
Os brasileiros, acostumados a um estado corrupto, tornam-se impermeáveis aos escândalos de corrupção.
D
O brasileiro considera “o jeitinho” como causa da corrupção.