A realidade do Renascimento é absolutamente diferente daquela do Ocidente Medieval. O século XVI viu dissolverem-se, aos poucos, esses países maravilhosos que, como miragens, tinham atraído os europeus para fora da Europa. Era preciso reconhecer a evidência: as regiões longínquas não eram como antes se imaginava. O império do Preste João, onde se acredita, fluía um rio do paraíso, tornou-se, modestamente, a Etiópia, de onde os portugueses, em 1540, mal conseguiram conter a fúria de povos muçulmanos. As Antilhas não eram as Ilhas Afortunadas. Cipango se tinha afundado para sempre no Pacífico de Fernão de Magalhães e Francis Drake.
DELUMEAU, J. A civilização do Renascimento. Lisboa: Editorial Estampa, 1994. Adaptado.
Entre os séculos XV e XVI, o progresso das técnicas, que é uma das características do Renascimento, provocou novas percepções de mundo, indicando um profundo sintoma de mudança geral.
Assinale a alternativa que apresenta outra característica da cultura do Renascimento.