Encenada em 1937, a obra obteve muito êxito entre os expectadores, sobretudo o público da elite paulista, que se viu representado no palco.

O autor enfatiza a contribuição da família, enquanto instituição, para a preservação da sociedade brasileira a partir da relação amorosa entre Heloisa e Abelardo.

Escrita em 1933 e publicada em 1937, a peça marca um rompimento com a produção inicial do autor e com as ideias expressas em Manifesto da Poesia Pau-Brasil e Manifesto antropófago.

A ênfase sobre a profissão de Abelardo simboliza o valor do trabalho para a ascensão social e a superação do atraso econômico que o país vivenciava na década de 1930.

A partir da estética modernista, a peça aborda a dinâmica das relações capitalistas e o impacto do capital estrangeiro sobre o país, tema articulado com os acontecimentos históricos do momento de escrita.