“No reino do Congo havia, de um lado, a escravidão doméstica ou de linhagem, na qual o cativeiro era resultante de sanções sociais ou mesmo da captura em guerras, integrandose o escravo à linhagem do senhor. Cativeiro em que se destacavam as escravas concubinas, que geravam filhos para o clã masculino, ao contrário dos casamentos entre linhagens, nos quais os filhos ficavam ligados à família da mãe (matrilinearidade). Mas ao lado da escravidão de linhagem, mais amena e mitigada, existia o que João Reis chamou de escravidão ampliada ou escravismo propriamente dito: um tipo de escravidão comercial ligada à produção agrícola ou à exploração de minas, a qual seria consideravelmente estimulada e desviada para o Atlântico após o contato com os portugueses”.
VAINFAS, R.; SOUZA, M. M. Catolização e Poder no Tempo do Tráfico: o reino do Congo da conversão coroada ao movimento antoniano, séculos XV-XVIII. Disponível em:
http://www.historia.uff.br/tempo/textos/artg6-7.PDF. Acesso em: 15 jun. 2006.
A escravidão na África pré-colonial poder ser entendida como