As religiões de matriz afro estão presentes no Brasil desde o século XVI, momento em que os africanos foram forçados a vir para a colônia na condição de
escravos. Desde então, tais religiões fazem parte da sociedade brasileira, contribuindo para a formação de nossa identidade e cultura. No entanto, por conta da intolerância, do preconceito e do racismo estrutural, essas religiões e seus praticantes são as maiores vítimas da violência, do vandalismo e de ofensas verbais registrados no país por motivações religiosas. Dados reunidos pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro, em meados da década de 2010, apontam que mais de 70% desses casos foram praticados contra pessoas e estruturas religiosas vinculadas ao Candomblé ou à Umbanda. A respeito dessas religiões e de suas presenças na formação social, cultural e religiosa do Brasil, assinale o que for correto.
01) Mais ortodoxa do que o Candomblé, a Umbanda é contrária à aproximação e à incorporação de práticas de outras religiões como o espiritismo e o catolicismo.
02) Visto como bruxaria no período colonial, o Candomblé foi proibido durante muito tempo e seus praticantes foram perseguidos pela polícia.
04) A identificação de santos e deuses africanos com figuras similares do catolicismo foi uma forma encontrada pelo Candomblé para continuar cultuando suas divindades.
08) Muitos grupos de africanos trazidos como escravos para o Brasil não eram adeptos de religiões africanas. Bantos e sudaneses, por exemplo, eram católicos convertidos ainda no continente africano.
16) Babalorixá e Ialorixá são lideranças religiosas que dirigem os cultos nos terreiros e em outros rituais religiosos no Candomblé e na Umbanda.