Esta rapsódia conta as aventuras de um herói de uma tribo amazônica, que o autor inventou como um personagem picaresco e brasileiro “sem nenhum caráter”.

Tendo ao centro o personagem de Antônio Conselheiro, esse texto de registro literário híbrido documenta e reflete o fenômeno do misticismo entre sertanejos.

Um romance épico e lírico ao mesmo tempo, centrado na disputa entre bandos de jagunços e no desenvolvimento de uma amizade ambígua e problemática.

Seu protagonista, representativo dos migrantes tangidos pela seca, enfrenta como pode as vicissitudes da miséria que arrasta a ele e a sua família para um destino incerto.

O herói desse romance surrealista e irônico representa o homem ingênuo que deposita todas as suas esperanças de ascensão social numa malograda aventura política.