O romancista Aluísio Azevedo situa sua principal obra em um núcleo de moradia coletiva: “[n]oventa e cinco casinhas comportou a imensa estalagem. As casinhas eram alugadas por mês e as tinas por dia: tudo pago adiantado.” Analise o que se afirma a respeito de alguns personagens dessa estalagem retratada em O cortiço, do referido autor, e assinale o que for correto.
1. A escrava Bertoleza, no início da obra, possuía uma quitanda bastante afreguesada. Para mantê- la, pagava a seu senhor um valor mensal. Depois de morto seu senhor, Bertoleza se amigou com João Romão, que se apropriou do dinheiro dela para iniciar a construção da estalagem.
2. João Romão era empregado de um vendeiro, que lhe deixou a venda e um valor em dinheiro ao retornar a Portugal. Incansável, Romão trabalhou arduamente para ampliar e diversificar seus negócios, tendo como meta alcançar e superar a riqueza de seu vizinho Miranda.
3. Miranda admirava o empenho e a força de João Romão e propôs-lhe sociedade no cortiço, tencionando ampliar a habitação coletiva e multiplicar os lucros, o que lhe seria importante para deixar a mulher adúltera, que era a dona do dinheiro da família.
4. Jerônimo é um dos personagens em que a força do Determinismo do meio se mostra de maneira inequívoca: chega ao cortiço para trabalhar na pedreira e o faz de maneira séria, disciplinada e competente, até conhecer Rita baiana. O português então abrasileira-se e se transforma em um homem displicente e irresponsável.
5. Pombinha é a flor do cortiço. Moradora da estalagem em virtude da falência e posterior suicídio do pai, tem no casamento a oportunidade de sair dali e iniciar nova vida, junto da mãe e do jovem esposo, o comerciante João Costa. Entretanto, moldada pela lama moral do ambiente, acaba cedendo aos imperativos do sexo e se torna prostituta e amante de Léonie.
É correto o que se afirma em