No século XIX, cientistas observaram que o comportamento e a descrição do átomo de Dalton não se enquadravam no sistema newtoniano de princípios físicos e não explicavam o comportamento elétrico da matéria. Uma das linhas de investigação consistiu em aplicar descargas elétricas em um tubo que continha gás em pequena quantidade e em observar as emissões eletromagnéticas irradiadas, capazes de produzir fluorescência na incidência em certos materiais. Descobriu-se, depois, que a frequência das emissões chamadas de raios X era proporcional ao número atômico (Z) do átomo emissor, segundo a equação de Moseley, f = (2,47 x 10¹⁵) x (Z - 1)², em que f representa a frequência de emissão relativa às transições eletrônicas ocorridas na camada eletrônica K desse átomo, em Hertz. A figura a seguir mostra o espectro de emissão de raios X proveniente do bombardeamento de um feixe de elétrons em determinado alvo metálico.


Considerando as informações do texto e tomando 𝛪 = 𝛪(𝜆) como a intensidade da emissão de raios X em função do comprimento de onda 𝜆, julgue o item.
Ao contrário do estabelecido no modelo atômico proposto por Dalton, em que o átomo é considerado uma partícula maciça, indivisível e sem cargas, experimentos em que foi utilizado um tubo similar ao descrito no texto permitiram a Thomson demonstrar a existência de partículas subatômicas eletricamente carregadas.