Os séculos II e I a.C. são tidos como o período de crise da República romana. O modelo político centrado na supremacia do Senado, instrumento de poder da elite patrícia, sofreu uma forte contestação, fruto da ação de diferentes setores da sociedade: uma camada de comerciantes enriquecidos com a expansão de Roma; a massa de plebeus miseráveis e descontentes e o enorme contingente de escravos. Além disso, não podem ser descartadas as pretensões políticas dos generais, fortalecidos pela crescente importância do Exército na vida romana.
(Flávia Maria Schlee Eyler. História antiga: Grécia e Roma, 2014. Adaptado.)
A crise à qual a historiadora se refere decorreu