Na segunda década do século XX (1911-1920), um jornalista norte-americano registrou o seguinte relato sobre suas viagens a nações do Caribe:
Não importa o nome do seu país, se é governado por uma firma de mercadores de café, com sede em Nova Iorque; ou por uma corporação alemã, voltada para construção de ferrovias; por uma frota de vapores costeiros ou uma grande casa comercial com sede em Berlim, Londres ou Bordeaux (…). Isto ocorre em toda a América Central (…), você não estará em uma República até saber que mercador, que banco ou que corporação de ferrovias a controla (…) e você aprenderá, ao fim de um certo tempo, a olhar com muito mais respeito para uma mula carregada com
caixotes que levam gravada a marca de uma determinada grande firma, do que para um soldado que usa as cores do seu governo.
PAMPLONA, M. A. Revendo o sonho americano: 1890-1972. São Paulo: Atual, 1995, p. 30. Adaptado.
No texto, enfatiza-se a seguinte característica do imperialismo instituído na região: