Em setembro de 1987 aconteceu um acidente com o Césio-137 (137Cs) em Goiânia, capital do Estado de Goiás, Brasil. O manuseio indevido de um aparelho de radioterapia abandonado, onde funcionava o Instituto Goiano de Radioterapia, gerou um acidente que envolveu direta e indiretamente centenas de pessoas. A fonte, com radioatividade de 50.9 Tbq (1375 Ci) continha cloreto de césio, composto químico de alta solubilidade. O 137Cs, isótopo radioativo artificial do Césio tem comportamento, no ambiente, semelhante ao do potássio e outros metais alcalinos, podendo ser concentrado em animais e plantas. Sua meia-vida física é de cerca de 33 anos.
https://www.saude.go.gov.br/cesio137goiania
A meia-vida corresponde ao tempo necessário para que metade dos núcleos radioativos se desintegre, ou seja, é o tempo que leva para uma amostra radioativa reduzir-se à metade.
Então, em 2086, a massa que restará de Césio-137, em relação à massa inicial do acidente, será de